Sempre acho que noventa por cento da expressão se perde entre o esboço inicial e a finalização dos meus trabalhos de pintura. Dias atrás finalizei uma cópia de um quadro de Picasso - modéstia à parte, eu faço cópias muito boas - que me agradou bastante; resolvi fazer mais uma, do mesmo quadro, aproveitando uma tela em que havia pintado uma bobagem. Cobri-a grosseiramente com o branco, de modo que se podem vislumbrar um pouco as cores da pintura subjacente, para rabiscar com grafite o quadro de Picasso. Vou finalizar a cópia, mas também neste caso acho que alguma coisa interessante, involuntária ou inconsciente, vai se perder.
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