


Esta criaturinha tristonha chama-se Naná e é a última representante viva da linhagem da Olívia. Tem treze anos e já está com a saúde bastante prejudicada e ligeiramente gagá. Essa melancolia não sei a que se deve, mas pensamos que talvez seja por ter sido duas vezes doada quando filhote (tivemos muitas e numerosas ninhadas da Olívia e de suas descendentes, e costumávamos doar os filhotes, claro); nas duas vezes ela foi devolvida, porque se recusava a viver longe de nós. Quando jovem era valente e atrevida, mas agora passa quase todo o tempo descansando pelos cantos. Às vezes, num arroubo que lhe custa quase um desmaio, ela corre ao portão para latir uns desaforos a algum desafeto que passa.
Essa melancolia, nós aqui de casa conhecemos bem, pois vivenciamos a velhice da Zira, dia 19 fara 19 anos.
ResponderExcluir