Carlos, esse é meu episódio preferido do filme Kaos, dos irmãos Taviani. São cinco episódios baseados em contos de Pirandelo (o livro, que li faz já um tempo, acho que também se chama Kaos). Foi a primeira vez que vi uma transposição desse tipo resultar em filme melhor que livro. Os outros episódios também são dolorosamente belos. Pena que até agora não tenha o filme em DVD para a nossa região. Um abraço
Ayde, preciosa a sua cultura! Deliciosa surpresa! Vi uma vez, outra vez e mais uma vez. Esmiucei o diálogo,de pequena extensão mas de sublime simbologia. Impossível não haver identificação: sentei-me no sofá, ao lado da minha mãe, que fazia crochê...o resto, o filme emprestou com sobra de generosidade. Obrigada pelo acalanto. Senti-me duplamente favorecida, agraciada, mimada. Beijo.
Myrian, foi exatamente essa imagem que, pensando em você, imaginei: tua mãe fazendo crochê no sofá, naquela postura elegantíssima, sem se recostar no espaldar, e o sorriso quando chegávamos da escola, eu (centenas de vezes) pegando carona no carinho com que ela te receberia, e recebia também a mim... Lembro-me de tudo em detalhes: os gestos na agulha, a posição das pernas, um levantar muito característico das sobrancelhas, a atmosfera daquela pequena sala,a luz que vinha da janela, depois o chá naquelas chícaras de vidro, lembra? uma marrom e a outra cinza...
Ayde, que doces lembranças, incrivelmente tão idênticas às minhas. É, minha amiga, nossa convivência nunca foi pequena. Os detalhes que descreveu seriam muito naturais em minhas recordações; nas suas eu os reconheço com a emoção potencializada, pois identifico a intensidade com que vivemos as coisas simples do cotidiano compartilhado. Já das chícaras, não tem como não lembrar: eram só duas. E exclusivas. Beijo.
Vi como se fosse pra mim, que coisa bonita esse diálogo. Obrigado,obrigado.
ResponderExcluircarlos
Carlos, esse é meu episódio preferido do filme Kaos, dos irmãos Taviani. São cinco episódios baseados em contos de Pirandelo (o livro, que li faz já um tempo, acho que também se chama Kaos). Foi a primeira vez que vi uma transposição desse tipo resultar em filme melhor que livro. Os outros episódios também são dolorosamente belos. Pena que até agora não tenha o filme em DVD para a nossa região.
ResponderExcluirUm abraço
adorei! obrigada. um beijo imenso :)
ResponderExcluirAyde, preciosa a sua cultura!
ResponderExcluirDeliciosa surpresa!
Vi uma vez, outra vez e mais uma vez. Esmiucei o diálogo,de pequena extensão mas de sublime simbologia. Impossível não haver identificação: sentei-me no sofá, ao lado da minha mãe, que fazia crochê...o resto, o filme emprestou com sobra de generosidade.
Obrigada pelo acalanto. Senti-me duplamente favorecida, agraciada, mimada. Beijo.
Beijos para vocês também, doce Marta e Lalusurjiu, seja lá você quem for.
ResponderExcluirO comentário em lalusurgiu foi feito por mim.Não sei como caiu sob essa assinatura.
ResponderExcluirBeijo.
Myrian,
ResponderExcluirfoi exatamente essa imagem que, pensando em você, imaginei: tua mãe fazendo crochê no sofá, naquela postura elegantíssima, sem se recostar no espaldar, e o sorriso quando chegávamos da escola, eu (centenas de vezes) pegando carona no carinho com que ela te receberia, e recebia também a mim... Lembro-me de tudo em detalhes: os gestos na agulha, a posição das pernas, um levantar muito característico das sobrancelhas, a atmosfera daquela pequena sala,a luz que vinha da janela, depois o chá naquelas chícaras de vidro, lembra? uma marrom e a outra cinza...
Ayde,
ResponderExcluirque doces lembranças, incrivelmente tão idênticas às minhas. É, minha amiga, nossa convivência nunca foi pequena. Os detalhes que descreveu seriam muito naturais em minhas recordações; nas suas eu os reconheço com a emoção potencializada, pois identifico a intensidade com que vivemos as coisas simples do cotidiano compartilhado.
Já das chícaras, não tem como não lembrar: eram só duas. E exclusivas.
Beijo.