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O vocabulário de cozinha que herdei de minha mãe tem duas palavras que não pertencem ao português e nem ao alemão, de onde certamente se originaram. A primeira é “estrói”, como ela chamava aquela farofa de manteiga, farinha de trigo e açúcar que vai por cima do cuque ou cuca, um bolo delicioso e bastante comum nas regiões de forte imigração alemã, como o Paraná e Santa Catarina. A outra é “cleis”, massa rústica e fácil de fazer, ideal para enriquecer sopas de qualquer tipo, e que, na falta de macarrão, pode muito bem substituí-lo. Prepara-se da seguinte maneira:
Bate-se um ovo com meia xícara de água e meia colher de chá de sal; vai-se acrescentando e misturando farinha de trigo até o ponto de uma massa pouco mais consistente que a de um bolinho de chuva, por exemplo; com uma colher de chá, vão-se apanhando os tantinhos de massa e soltando-os na sopa fervente e praticamente pronta (a massa não deve soltar-se sozinha da colher). Quando todas as massinhas estiverem sobrenadando, cozinhe por mais uns cinco minutos e sirva.
nham
ResponderExcluirOie, hummmmmmmmmm uma delícia mesmo, agora com esse friozinho, nada melhor que uma sopa com cleis. Abraços
ResponderExcluirQue legal, adoro essa farinha, outro dia quis fazer pra comer pura e a mãe não deixou (era ela quem ia fazer, então ela não fez) iusahsuai, e não tem nada como sopa no inverno, né? confesso que conhecia os pratos, mas não tinha ideia dos nomes. a mãe fez sopa essa semana também :D
ResponderExcluircleis e estroi, vou adicionar ao meu vocabulário hehe, bom feriado, tia. Beijos
beijo pra vocês também, sobrinhas.
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