(ao Zé Miguel)
por um amigo não saberia morrer
mas saberia viver
por um amigo
para que sua palavra morta
escalasse ainda o gosto
de minha língua
e por ele degustasse
a sede de nossas
águas
e permitisse pela pupila
certos signos
precisos
e quando prontos ao silêncio
todos dessem
pelo seu
e entre os convivas
deixasse
quatro pegadas"
Alcides Villaça, in "O tempo e outros remorsos", Ed. Ática, São Paulo, 1975
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Dá para entender um pouquinho mais a tua paixão.
ResponderExcluirbeijo